segunda-feira, 24 de novembro de 2014

ROSEANA E A OPERAÇÃO LAVA JATO

A governadora Roseana Sarney (PMDB) diz estar ‘tranquila’ sobre acusações de envolvidos na Operação Lava Jato, que revelaram um suposto esquema de propina com o Governo do Maranhão.


Pessoas mais próximas da governadora informaram que ela “demonstrou tranquilidade” ao saber da prisão do último foragido da Polícia Federal na sétima fase da Lava Jato, Adarico Negromonte Filho, que se entregou à polícia na manhã desta segunda-feira (24).

“Ela leu o noticiário e está tranquila. Não fez comentários”, disse uma fonte palaciana.
Roseana foi citada nos depoimentos do doleiro Alberto Youssef, do ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa, e da contadora Meire Pozza, na Polícia Federal.
Nos depoimentos, foi revelado um esquema de R$ 100 milhões de precatório para que o governo do Estado liberasse à Construtora UTC/Constran. O acordo seria que se fosse liberado o dinheiro, pessoas ligadas ao Governo Roseana receberia R$ 6 milhões de propina e o doleiro Youssef ficaria com R$ 2 milhões para intermediar a negociação.
O Governo do Maranhão chegou a repassar R$ 4,7 milhões do precatório para Constran. E, segundo a contadora Meire Pozza, foi entregue apenas R$ 300 mil da propina para membros do Poder Executivo.
Pozza falou ainda em seu depoimento, que a governadora Roseana teria considerado o primeiro repasse do dinheiro da propina muito baixo.

O responsável por deixar a propina em um hotel em São Luís foi Adarico Negromonte Filho, que irá depor hoje à tarde e deverá falar sobre esse suposto esquema com o Governo do Maranhão. O dinheiro do primeiro repasse da propina deixado por Negromonte foi recebido na recepção do hotel pelo motorista da Casa Civil do Governo Roseana.

Por conta disso, a governadora está sendo investigado pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ) por suspeita de receber propina de empreiteira.

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