Nascida em Lago Verde/MA, Ana Caroline da Silva conta como o IFMA
contribuiu para que ela concluísse o curso de Tecnologia em Alimentos e
seguisse o sonho de uma carreira acadêmica.
Ana Caroline da Silva |
Quando viu seu
nome na lista de aprovados da nova turma de Mestrado em Ciência e Tecnologia de
Alimentos da Universidade Federal do Ceará, Ana Caroline da Silva quase não
acreditou. “É muito concorrido, e eu passei logo na primeira tentativa”, conta.
Recém-formada no curso de graduação tecnológica em Alimentos do Instituto
Federal do Maranhão (IFMA) Campus Bacabal, a estudante do município de Lago
Verde/MA é dona de uma intensa e inspiradora trajetória acadêmica – o que torna
a conquista ainda mais significativa não só para a futura mestranda, mas também
para o próprio IFMA.
Por duas vezes bolsista de iniciação
científica no Instituto, Ana Caroline concentrou seus trabalhos de pesquisa
sobretudo nas aplicações tecnológicas e alimentícias do leite do coco babaçu,
fruto típico do território maranhense. A ideia era comprovar a capacidade
nutritiva e promover a valorização desse produto regional. Segundo a
pesquisadora, foi justamente a experiência com produção de conhecimento
científico que a motivou a permanecer na graduação.
“Decidi fazer o curso porque queria fazer
ensino superior e, como eu era de uma cidade vizinha a Bacabal, era mais viável
estudar no IFMA. Com o passar do tempo, fui me apaixonando cada vez mais pela
área e ao mesmo tempo vencendo os obstáculos para não desistir. Antes de me
mudar para Bacabal, acordava às 5h da manhã, viajava todos os dias para o
campus e voltava para minha cidade ao meio dia”, revela a pesquisadora.
Os auxílios de transporte e moradia
concedidos pelo IFMA acabaram por tornar um pouco mais fácil a rotina acadêmica
da estudante, que superou as adversidades para continuar buscando conhecimento.
“O IFMA com certeza promoveu grande transformação na minha vida. Foi nessa
instituição que eu conheci a área pela qual sou completamente apaixonada e os
professores incríveis que me inspiraram”, avalia.
Ana Caroline pontua ainda que o Campus
Bacabal tem dado oportunidades para muitas pessoas que, assim como ela, saem de
cidades vizinhas com o objetivo de continuar os estudos e ingressar em um curso
superior. “Sou de uma cidade pequena, de 15 mil habitantes, acredito que lá nem
tenha alguém que já fez mestrado”, comenta. A tecnóloga em Alimentos lembra que
o interesse em tentar um mestrado surgiu ao longo da formação no Instituto.
Com as aulas da pós-graduação previstas para
começar no mês de março, a pesquisadora está às voltas com os preparativos da
mudança. Ela adianta que seus planos são concluir o mestrado e ingressar logo
no doutorado. “Quero ser professora de Tecnologia de Alimentos e seria
maravilhoso se conseguisse dar aula na instituição onde me graduei, continuando
a desenvolver pesquisas e contribuindo com a comunidade acadêmica”, revela.
Fonte: IFMA
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