Na maior cara dura, Roseana Sarney fica no Palácio dos Leões emitindo sinais de que vai entregar ao seu sucessor uma máquina enxuta, arrecadadora, um governo sem débitos internos ou externos, um Estado fácil de ser administrado.
O governador eleito, Flávio Dino, que permanece em Brasília acompanhando de longe todo o material coletado sobre a real situação do Maranhão, só vai se pronunciar assim que tiver a radiografia completa e aí a governadora será desmascarada.
Não precisa dizer que na Educação o déficit escolar é enorme, o número de professores reduzido, qualidade de ensino péssima, o índice de analfabetismo lá em cima e muita corrupção.
Na Saúde, o cunhado inventou uma máquina de fabricar dinheiro prometendo construir 72 hospitais, dos quais entregou até agora menos da metade, tendo alguns inaugurados e sem funcionamento, sem contar que boa parte foi erguida no entorno do seu curral eleitoral que é Coroatá.
A saúde continua debilitada e na UTI, Murad elegeu dois familiares, filha, genro e até um federal, Aluísio Mendes, com muito dinheiro.
Na Segurança é um Deus nos acuda. A secretaria tinha um orçamento incapaz de atender a demanda ou até mesmo para equipar os policiais de armamentos mais modernos, um sistema falido e inoperante. O que dizer, então do sistema carcerário? esse virou alvo de piadas.
Na infraestrutura as estradas estão inacabadas assim como as vias ainda não concluídas na capital, mas boa parte do dinheiro já foi pago. E se quiser concluir, o futuro governo terá que mexer no orçamento de 2015.
Roseana vai abandonar o Palácio dos Leões com sua turma sem deixar saudades, mais com um lastro de corrupção jamais visto em toda a história política do Maranhão.
O futuro governo tem a obrigação de auditar as contas, os contratos pagos e os que estão por pagar para entrar mostrando que as práticas agora são outras. E quem roubou, não importa em que cargo estivesse, terá que ressarcir o erário, sob pena de Flávio Dino entrar para a história como cúmplice.
Nenhum comentário:
Postar um comentário