O Maranhão tem dois representantes na Esplanada dos Ministérios, na equipe do governo de Dilma Rousseff, e exercendo cargos importantes.
Embora Edison Lobão esteja no comando do Ministério de Minas e Energia e gastão Vieira como ministro do Turismo, a governadora decidiu reduzir exatamente do bolo orçamentário de 2012 os recursos das duas secretarias no Estado. Sem dó e nem compaixão.
O turismo é a indústria que mais cresce em todo o mundo. Mas aqui no Maranhão, uma terra cercada de belezas naturais por todos os lados, com perspectivas turísticas visíveis, o setor nunca recebeu prioridade, ainda mais agora que teve seus investimentos cortados para o exercício de 2012.
Em publicação do blog do Jonh Cutrim, extraído de um pronunciamento do deputado Rubens Pereira Júnior, mostra que na peça orçamentária há uma redução de 35% nos recursos do turismo. Logo agora que temos a oportunidade de um maranhense ocupar o ministério. Aliás, dois, sendo um (Pedro Novais) com passagem questionada e exonerado a bem da nação.
Outro corte profundo vai ocorrer na Indústria e Comércio, contrariando o discurso do governo estadual de que milhões serão investidos em parceria com o Governo Federal, sem falar das ações projetadas pela iniciativa privada.
O corte será de 56%, descendo dos R$ 42 milhões para R$ 18 milhões, o que demonstra que não existe a menor preocupação em alavancar o setor. Aliás, foi exatamente no primeiro governo de Roseana Sarney que o Distrito Industrial da capital fechou as portas.
Mas a tesoura do atraso não fica por aqui, não. Ela tosa em 37% os investimentos para a agricultura no Orçamento do próximo ano. Até aqui, nenhuma surpresa. Afinal, foi exatamente nos dois governos da atual gestora estadual que o setor deixou de funcionar, desde as pesquisa e trabalhos de extensão até nos incentivos aos pequenos produtores.
Ao que parece, para o govenro o Maranhão nunca teve tendência ou perspectivas agrícolas. O próprio senador José Sarney, que também já foi governador, concluiu do alto do seu conhecimento literário que o Maranhão não tem terras agricultáveis, produtivas. Por isso, quando governador, preferiu trocar a lavoura pelo pasto e patas de bois.
O Orçamento de 2012 apresenta ainda reduções em outros setores, como na pasta de Desporto e Lazer, da ordem de 30% , caindo de R$ 20 milhões para R$ 14 milhões. Urbanismo, um corte de 23%, de aproximadamente R$ 40 milhões da função urbanismo, conforme demonstrou Pereira Júnior para uma bancada governista silenciosa na Assembleia Legislativa.
E olha que, segundo o próprio governo, o Orçamento do Estado aponta um crescimento de 13%. Imagina…
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