A Assembleia Legislativa enterrou hoje, 13, o projeto de construção da Via Expressa ao revogar a lei que flexibilizou as normais que impediam a derrubada de babaçuais na zona urbana de São Luís.
Ocorre que, pelo projeto do deputado Stênio Rezende (PMDB), aprovado em maio deste ano, se tornou possível derrubar os pés de babaçu.
E com uma importante ressalva: para cada palmeira derrubada, dez teriam que ser plantadas nas proximidades dos locais utilizados para construções residências ou rodovias, na mesma bacia, conforme emenda apresentada pelo deputado da oposição Rubens Pereira Júnior (PC do B) e acrescida de mais um importante paragrafo pelo parlamentar petista Zé Carlos da Caixa, uma especie de compensação ambiental.ç
É bom recordar que a lei, assim como a emenda anexada, só foi aprovada após discussão em audiência pública com o movimento das quebradeiras de coco e o Ministério Público. Por tanto, foi tudo acordado entre as partes.
Agora, com a revogação da lei aprovada hoje pelo Poder Legislativo, o babaçual não poderá mais ser derrubado. E no caminho da execução da Via Expressa, ainda estão de pé centenas de palmeiras. Se a lei não permite a derrubada, a Via Expressa está simplesmente inviabilizada.
Ora, se o objetivo é garantir a permanência do babaçual, que se derrubem as sedes da Assembleia Legislativa e do Multicenter Sebrae, no Sitio do Rangedor, e voltar a plantar nos mesmo locais as palmeiras, que são um dos símbolos do Maranhão.
É preciso que se diga que na zona urbana da capital não existem quebradeiras de coco e muito menos quem do babaçu garanta seu sustento de vida.
Quer queira ou não, a construção de casas ou apartamentos, gera emprego, renda e moradias. Sem falar na abertura de novas avenidas, para facilitar o fluxo no transito e a melhor mobilidade urbana de quem reside na cidade.
E mais: o babaçu abunda só no interior do Estado.
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