Embora nenhuma investigação pela Polícia Federal que resultou no decreto de prisões de alguns assessores e em pessoas fortes no Ministério do Turismo seja da sua gestão, o ministro Pedro Novais vive situação de desconforto no cargo.
E piorou mais ainda. Novais foi indicado pelo PMDB com o aval do líder da bancada na Câmara Federal, deputado Henrique Eduardo Alves, que também pediu pela permanência do secretário executivo do ministério, Frederico da Silva Costa, preso hoje na operação “Voucher” da PF por envolvimento em ilícito.
A PF investigou e descobriu desvio de recursos de emendas parlamentares destinadas pelo Ministério do Turismo desde a época da ministra Marta Suplicy até a gestão do ministro Walfrido Mares da Guia.
A investigação é anterior à gestão de Pedro Novais. Mas a situação dele no cargo é de total desprestígio e abandono.
Para que se tenha idéia, o ministro maranhense só conseguiu despachar uma única vez com a presidente Dilma Rousseff. E corre ainda o risco de cair em uma das investigações da PF por ser o deputado que mais liberou recursos de emendas parlamentares ao Maranhão.
Boa parte das emendas liberadas por Novais foi cair nas contas de prefeituras e nem sempre as obras foram executadas.
Agora mesmo estão empenhados pelo Ministério do Turismo mais de R$ 8 milhões para a cidade nada turística de Barra do Corda. Aquele município investigado pela PF e que resultou no decreto de prisão do prefeito e de quase toda sua família.
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