O presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), evitou a imprensa ao chegar, na tarde desta quinta-feira (11), ao plenário.
Em vez da tradicional conversa com os jornalistas, Sarney seguiu diretamente para o plenário, onde presidiria a sessão. O peemedebista teve seu nome mencionado em uma das gravações da Operação Voucher da Polícia Federal, que levou 35 pessoas à prisão.
Na falta de Sarney, o líder do governo no Senado, Romero Jucá (PMDB-RR), foi chamado para repercutir o assunto. Jucá afirmou que a frase que menciona o nome de José Sarney “deve estar fora de contexto” e, por isso, é difícil fazer qualquer análise sobre o assunto.
Na gravação da PF, feita com autorização judicial, o secretário nacional de Programas de Desenvolvimento do Turismo, Colbert Martins, que é ex-deputado do PMDB da Bahia, manda a assessora prestar atenção para não cancelar uma emenda da deputada Fátima Pelaes (PMDB-AP), relativa a obras de interesse do senador José Sarney, frisando que é para não dar “mais confusão”.
Na terça-feira (9), quando a PF prendeu 36 envolvidos em desvios no Turismo, Sarney admitiu que o caso desgasta a imagem do PMDB, partido que comanda o ministério. Sarney negou que tenha sido o responsável pela indicação de Novais para o cargo.
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- Em primeiro lugar, quero dizer que essa é uma informação que não foi bem apurada pela imprensa, uma vez que o ministro não foi indicação minha. [...] O acordo com o PMDB foi de que a Câmara ficou de indicar o ministro do Turismo e a bancada do Senado indicar outro ministro, que era o de Minas e Energia. De maneira que o ministro [do Turismo, Pedro Novais] foi indicado pela Câmara e quando tive conhecimento [da indicação] não sabia que nome dele seria o escolhido.
- Em primeiro lugar, quero dizer que essa é uma informação que não foi bem apurada pela imprensa, uma vez que o ministro não foi indicação minha. [...] O acordo com o PMDB foi de que a Câmara ficou de indicar o ministro do Turismo e a bancada do Senado indicar outro ministro, que era o de Minas e Energia. De maneira que o ministro [do Turismo, Pedro Novais] foi indicado pela Câmara e quando tive conhecimento [da indicação] não sabia que nome dele seria o escolhido.
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