quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

Encerrada greve no Ceará e militares ganharão mais do que os do Maranhão



Depois de seis dias de braços cruzados, militares da PM e do Corpo de Bombeiros do Ceará decidiram aceitar a proposta do governo e voltam ao trabalho a partir desta manahã. As negociaçõesn avançaram por causa do clima de pânico instalado principalmente em Fortaleza, com arrastões e assaltos de toda ordem.
Os grevistas aceitaram o reajuste de 56%, elevando o salário para R$ 2.634 neste ano e uma redução na jornada de trabalho para 40 horas semanais. Eles conquistaram ainda um auxílio-alimentação de R$ 10 por dia, além da certeza de que não haverá punição a nenhum manifestante e a extinção do atual código disciplinar.
No Maranhão, em dezembro passado, os militares decretaram greve, que durou cerca de dez dias. Assim como no Ceará, o clima se insegurança deixou atônita a população diante dos arrastões.
No Ceará, a Justiça decretou a ilegalidade da greve, houve pressão pelo fim do movimento paredista, ameaças de deserção e outras punições. No Maranhão não foi diferente.
Ao contrário do Ceará, os manifestantes no Maranhão se renderam ao primeiro gesto do governo, acatando uma proposta de reajuste de 10,43%. Uma humilhação.
Para que se tenha idéia, o salário-base dos soldados do Maranhão será de R$ 2.240,00 agora em 2012.
E mais: reajuste acumulado de mais de 17% escalonados entre 2013 e 2014. ou seja, o salário chegará R$ 2.396,80, em 2013, e 2.564,00 em 2014.
Quanta diferença.

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